Mensagem 1º dezembro 2022 S.A.R., o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança
Portugueses, Durante este ano fomos confrontados com uma realidade
que todos considerávamos improvável: uma Guerra na Europa. A guerra entre a
Rússia e a Ucrânia tem-se traduzido numa verdadeira tragédia humanitária, mas
também económica. Todos os dias assistimos a uma destruição massiva da Ucrânia
que deixará marca por várias gerações entre os dois povos. Gostava de salientar a mobilização do povo português,
que desde a primeira hora tudo fez para atenuar o sofrimento de milhares de
refugiados. Tivemos todos conhecimento de inúmeras iniciativas consertadas ou
espontâneas por parte dos portugueses mostrando uma vez mais a força do nosso
povo quando se mobiliza de forma solidária nos momentos mais importantes. Recentemente tive a
possibilidade de visitar a Ucrânia e inaugurar, nos subúrbios de Kiev, um
complexo monástico que pode hospedar até duzentas pessoas em trânsito,
para a Hungria ou Polónia. Esta é uma iniciativa da Real Irmandade
da Ordem de São Miguel da Ala, em cooperação com os Bispos Católicos
Ucranianos e com o apoio dos membros da Ordem em Portugal e vários
países. A guerra vem agravar a nossa
situação económica , que já era bastante frágil. A inflação, a escassez de produtos, o
aumento exponencial dos combustíveis e energia, vai dificultar ainda mais a
nossa vida. Começamos a assistir a algumas situações que poderão causar grandes
dificuldades durante o próximo ano. Em consequência, existe cada vez mais a
necessidade de acorrermos às famílias mais desfavorecidas. A sociedade deveria reconhecer o
quanto deve à Igreja e agradecer aos milhares de portugueses que de uma forma
voluntária colaboram nas centenas de instituições promovidas pela Igreja para
ajuda de pessoas em alguma forma necessitadas. Esta crise obriga-nos a acabar de uma
vez com todas as situações de gritante corrupção que temos vindo a ter
conhecimento nos últimos tempos. Esta é uma situação que sistematicamente
produz uma sombra pesada sobre o país. Necessitamos de uma classe política
forte e séria, e que esteja também decidida a fazer face aos desafios que se
colocam a Portugal. A melhoria gradual das
condições de vida e da economia portuguesa nas últimas décadas são, felizmente,
inegáveis. No entanto, é um facto incontestado que crescemos mais devagar do
que a maioria dos outros países, pelo que os rendimentos das empresas e das
famílias também se mantêm em níveis inferiores aos que desejaríamos obter. Considerando que temos vindo a perder
competitividade e oportunidades tanto nos periodos internacionais favoráveis,
como nos desfavoráveis, esta evolução só se poderá atribuir a opções políticas
e económicas erradas. Ao contrário dos países mais
prósperos, na República Portuguesa as pessoas e as empresas que obtêm sucesso,
são vítimas de perseguição fiscal e de inveja social . Em contrapartida, aquelas que são
inactivas ou pouco produtivas, são continuamente promovidas e incentivadas,
criando um país de subsídio-dependentes, viciadas em pedir e receber favores do
Estado e fundos da Europa. Espera-se sobretudo do Estado e das
múltiplas instituições ligadas à economia, que criem uma envolvente propícia a
uma maior criação de riqueza em Portugal. Entre estes desafios, alerto para o
crescente problema do envelhecimento da população, pois que de acordo com
estatísticas recentes, seremos o país mais velho da Europa em 2050. Em consequência desta situação e da
estagnação económica que vivemos, cada vez mais, os nossos jovens procuram
trabalho fora do país – longe das suas famílias e suas comunidades.
Actualmente, mais de 40% dos nossos emigrantes estão na faixa etária entre os
20 e os 29 anos. São números impressionantes. Este caminho, levaria ao fim da
esperança, o que não podemos deixar acontecer de forma alguma. Os portugueses, sejam eles
empresários, profissionais livres ou trabalhadores, tanto dentro como fora das
nossas fronteiras, têm dado provas da sua capacidade de competir com os
estrangeiros. Cada vez mais precisamos de um
projecto de Nação, que cada vez menos existe. Como defendia o nosso saudoso Gonçalo
Ribeiro Telles, de quem se celebram os cem anos do seu nascimento, “O novo
modelo de desenvolvimento”— a que chamamos “ecodesenvolvimento” — tem por
objectivo a dignificação do Homem, a Justiça, a defesa da Vida, a humanização
criativa do território e o melhor aproveitamento, em cada momento, de todos os
recursos garantindo-se a permanência da capacidade de regeneração dos que são
renováveis, (…) É absolutamente necessário, ao procurarmos viabilizar Portugal, fazer uma
reflexão sobre o nosso passado (as raízes) e futuro como Nação livre e
independente.” Defendia Ribeiro Telles
então uma “ecologia integral”. “Acima da legítima liberdade de opinião de todos os
portugueses, do poder efectivo das repúblicas municipais, acima das divisões
sociais e políticas e dos poderes locais, terá que existir uma instituição
permanente e histórica (o Rei), que garanta a unidade nacional, a liberdade, a
diversidade de opinião e de propósitos e o prestígio no contexto internacional.
Só assim podemos continuar a ser uma Nação livre e independente e a desempenhar
no mundo o papel a que a nossa história e civilização nos obrigam.” Gostaria de terminar esta
mensagem com uma referência à Jornada Mundial da Juventude que se vai realizar
em Portugal em Agosto do próximo ano e que deverá juntar no nosso país mais de
um milhão de jovens de todo o mundo. A Igreja dá-nos esta oportunidade
única de afirmar Portugal junto dos jovens num inspirador encontro de culturas
que será com certeza inesquecível . Como sempre, a minha família e
eu próprio estamos à disposição dos portugueses para servir no que for
entendido como necessário. Desejamos a todos um feliz Natal e um
ano de 2023 abençoado por Deus!
Viva Portugal! Artigo
de S.A.R., o Senhor Dom Duarte de Bragança, na Real Gazeta do Alto Minho,
Edição Especial Gonçalo Ribeiro Telles, de Janeiro de 2021
Desde a minha juventude que, para além
de ter o Gonçalo como um verdadeiro amigo, sinto um grande interesse pelas suas
posições ecológicas, políticas e culturais. Discordei dele por vezes, mas em
geral acabei por concordar que estava certo. Foi alguém que teve razão antes de
tempo mas que viveu a hora certa para legar a Portugal a legislação sobre a
Reserva Agrícola Nacional e a Reserva Ecológica Nacional.
Ele
explicou sempre que ter o Rei como Chefe de Estado era a forma mais ecológica
de organização política no nosso País. Este pensamento está muito bem explicado
no livro A Liberdade Portuguesa, livro que resume o pensamento de
Henrique Barrilaro Ruas, o qual foi o mentor político de Gonçalo Ribeiro
Telles. Por isso tenho recomendado a leitura desta obra, recentemente publicada
pela Real Associação de Lisboa por ocasião dos seus 30 anos. Obviamente que é
também útil ler as próprias obras do Arq. Gonçalo Ribeiro Telles: A
Utopia e os Pés na Terra, A Árvore em Portugal (em
co-autoria com Francisco Caldeira Cabral), Plano Verde de Lisboa, e
ainda Gonçalo Ribeiro Telles -Textos escolhidos. Embora
politicamente, em certas alturas, não tenha sido muito oportuna e, em todo o
caso, não tenha sido compreendida pelos monárquicos, a doutrina dos fundadores
do Partido Popular Monárquico, a inspiração, em parte, vinha da doutrina do
Integralismo Lusitano, cujo fundamento era “aportuguesar” Portugal. As soluções
concretas variavam conforme o pensamento de cada um e da própria época em que
foram apresentadas, mas o fundo sempre foi este. Por exemplo: o municipalismo,
a defesa das comunidades e da economia rural, a organização do trabalho, da
arquitectura da paisagem e das liberdades concretas dos Portugueses. Infelizmente
a Segunda República, vulgo Estado Novo, utilizou o conceito de organização e
representação política corporativa, mas desvirtuou a sua essência. Em vez de
nascer de baixo para cima, representando todos os grupos profissionais, a
Câmara Corporativa passou a ser controlada pelo Estado, perdendo autenticidade.
A
minha Família e eu juntámo-nos, muito sinceramente, às homenagens que foram
prestadas a Gonçalo Ribeiro Telles e saudámos a sua Família que mantém vivas as
suas convicções. Entrevista de S.A.R., o Senhor Dom Duarte de Bragança, ao Jornal Sol no dia 30-11-2020 As
actividades da Fundação D. Manuel II, desde que eu assumi a Presidência, a
Fundação tem-se especializado no apoio ao desenvolvimento cultural e da
economia rural em vários países da CPLP. Em Timor oferecemos há alguns anos à
Diocese de Baucau o melhor equipamento topográfico existente no País, para a
produção de livros e publicações, assim como apoiamos projectos para o
desenvolvimento da Língua Portuguesa nas regiões do interior, além de outras
iniciativas. Na Guiné Bissau e em Moçambique temos apoiado o trabalho de
algumas Missões no campo do ensino. Em Bubaque, no Arquipélago guineense dos
Bijagós, patrocinamos uma Escola Agrícola, dirigida pelo Padre Luigi
Scantamburlo. Tenho ido frequentemente a Timor e à Guiné Bissau onde sou sempre
muito bem recebido. E também estamos envolvidos em alguns projectos em Angola. Há vários anos
que tenho acompanhado de perto a evolução da situação do martirizado Povo
Sírio, tendo visitado algumas vezes esse País. No começo da guerra desencadeada
por movimentos islamistas contra o Governo de Damasco, após ouvir a opinião do
nosso Ministério dos Negócios Estrangeiros e com o apoio particular de
responsáveis pela União europeia, tive ocasião de visitar os Governantes Sírios
e alguns líderes da oposição moderada, tendo proposto uma solução negociável.
Ambos os lados afirmaram concordar com a minha proposta, mas a oposição
islamista radical recusou qualquer negociação. Actualmente o
Governo ganhou a guerra mas ainda não conseguiu a paz, por não querer agredir
certos países que protegem alguns dos grupos guerrilheiros. O
Representante Diplomático do Santo Padre na Síria apelou a que seja
imediatamente levantado o bloqueio económico imposto contra o Povo Sírio pela
União Europeia e pelos Estados Unidos, pois que esta medida é em grande parte a
causa da grave miséria em que vive hoje 80% da sua população. A imposição
destas sanções económicas têm originado desespero, pobreza generalizada, falta
de medicamentos, falhas constantes e prolongadas no fornecimento de
electricidade e água e a paralisação da sua indústria. Proponho que as
organizações humanitárias, laicas e religiosas tomem a iniciativa de lançar uma
campanha, a fim de que a União Europeia, a que pertencemos, levante imediatamente
estas sanções, mesmo que as mantenham em relação ao armamento. A Síria tinha
antes da guerra uma agricultura próspera e uma indústria relativamente
desenvolvida, mantendo boa relações com os países vizinhos, incluindo, na
prática, com Israel. Aliás, falando com políticos israelitas pude confirmar
isto. A guerra foi lançada numa ocasião em que vários países foram afectados
pela chamada "Primavera Árabe", que curiosamente só atingiu os países
que tinham relações privilegiadas com a Rússia. Os políticos europeus deveriam lembrar-se que se a vida se tornar
insustentável na Síria iremos receber muitos milhões de refugiados. Felizmente,
tanto o Presidente Trump como o Presidente Obama evitaram deixar que esta
guerra se tornasse ainda mais destrutiva. Como
Portugueses, também não podemos esquecer as centenas de pessoas que têm sido
assassinadas recentemente no Norte de Moçambique por uma organização terrorista
ligada ao mesmo movimento que tem atacado a Síria, o autodenominado Estado
Islâmico ou Daesh. A Igreja Católica moçambicana e outras organizações
religiosas, cristãs e muçulmanas, têm pedido ajuda urgente a Portugal por causa
da gravíssima situação humanitária actual. O nosso Governo já sugeriu o nosso
apoio militar no quadro da CPLP, mas aparentemente ainda não se chegou a um
acordo nesse sentido. Moçambique têm recorrido a organizações profissionais que
não têm tido a reconhecida eficácia das nossas tropas de intervenção. O que é
uma pena considerando a ligação histórica de Portugal com Moçambique.
Comunicado aos Portugueses Portugueses: Nas circunstâncias da pandemia que
vivemos, reconheço os valores que constituem a alma portuguesa e que se
manifestam hoje com profunda esperança no nosso futuro comum. São exemplo
disso a civilidade e a prontidão com que os portugueses se mostraram convocados
para o bem de todos, visível na tranquilidade
e prudência com que se respeitam as instruções das autoridades,
reduzindo o comércio, fechando os escritórios ou limitando ao mínimo
indispensável a saída de suas casas. Não esqueço as Comunidades Portuguesas espalhadas
pelo mundo e a forma como nesses locais de residência e trabalho tão bem têm
representado Portugal quando é tão importante ser exemplo. Uma palavra de enorme respeito e gratidão por todos
os médicos, enfermeiros, profissionais da saúde e de lares que, em condições de
grande tensão e cansaço, e grave falta de meios, têm sido inexcedíveis a cuidar
dos doentes do covid-19 e das outras enfermidades, com altruísmo e generosidade, mostrando bem de que fibra são
feitos. Assim também aos cientistas e pesquisadores nacionais que afincadamente
procuram remédio. Com apreço quero agradecer a todos quantos servem a comunidade que
somos, minorando as consequências das circunstâncias e permitindo um
confinamento tão confortável quanto possível - militares, bombeiros voluntários,
forças de segurança, profissionais dos serviços básicos de limpeza, água, etc.,
das mercearias e supermercados, farmácias, e tantos outros. Não esqueçamos o fundamental serviço
prestado pelos agricultores. Agora mais do que nunca percebemos a importância
de Portugal poder produzir uma boa parte do que todos consumimos… A todos quantos se vêem com o seu
sustento familiar subitamente interrompido ou diminuído, manifesto a minha
total solidariedade. Vejo com grande preocupação as muitas
famílias que emigraram para Portugal com dificuldades económicas, em particular
as do Brasil, terra Natal de minha Mãe. E fico feliz pelas muitas pessoas que
continuam a ajudar aqueles que, por estarem aqui há pouco tempo, não beneficiam
de apoio da Segurança Social. Saibam que não estão esquecidos e
que, como noutras crises, entre todos havemos de encontrar soluções para a
vossa grande aflição. Quantos voluntários e instituições
caritativas multiplicaram esforços para chegar aos mais vulneráveis e
atingidos, apoiados no reforço financeiro que de outras famílias lhes vai
chegando através de donativos. A todos os que, enlutados, sofrem a
dor da morte nas suas famílias, a minha compaixão. Nunca como agora se manifestou tão
claramente a importância das várias profissões e a honradez do trabalho de cada
um e quanto em sociedade dependemos uns dos outros. É também nestes momentos em que lutamos
contra um inimigo invisível que vemos como os Portugueses respondem com serenidade. Vemos como um número
crescente de pessoas prefere comprar produtos agrícolas ou industriais
produzidos em Portugal, contribuindo para diminuir o desemprego e a crise
económica que ameaça a sobrevivência da nossa economia. As escolhas
inteligentes são cada vez mais importantes para garantir o nosso futuro
colectivo! Nesta altura em que nos sentimos, de
certa maneira, isolados não deixamos de pensar nas pessoas que estão mais
sozinhas e desamparadas. Havemos de viver esta crise também
como oportunidade, firmes na grandeza das inúmeras qualidades que são as
nossas, certos na Esperança que
nos foi confiada. Espero que esta Páscoa e esta
provação nos tenha recentrado no essencial da vida e nos conceda a todos,
crentes e não crentes, um espírito de renovação, de Paz e de unidade. Sua Santidade o Papa Francisco disse
que esta pandemia era “uma resposta da Natureza” face ao nosso comportamento.
Que este aviso nos leve a respeitar melhor o ambiente, não esquecendo o
respeito pela Natureza humana que inclui o direito à vida dos mais frágeis. Peçamos à Imaculada Conceição, Rainha
de Portugal, que mais uma vez proteja a nossa Pátria! Assim também se cumpra Portugal.
Dom Duarte de Bragança
Sintra,
23 de Abril de 2020
Comunicado
É
com grande tristeza que mais uma vez os portugueses assistem ao flagelo dos
fogos durante os meses de Verão. Mais uma vez as populações sofrem fisicamente
e economicamente as consequências de fogos que são cada vez mais frequentes e
de maior intensidade no nosso país. Este ano tem sido a Serra de Monchique, que está a arder há vários dias, criando um rastro de destruição e desespero nas populações que aí vivem, às quais gostaria de transmitir a minha solidariedade e da minha família. Não é compreensível que apenas um ano depois da tragédia de Pedrógão a situação se mantenha e que as populações do interior do país continuem desprotegidas. Passou apenas um ano de uma tragédia que matou muitos portugueses e causou grandes perdas económicas e um desastre ambiental. Os nossos governantes prometeram preparação, mas o que temos vindo a assistir são sistemáticas situações de descoordenação de entidades com responsabilidades na protecção. Depois da repetição de uma situação com esta gravidade, é importante retirar as devidas consequências - políticas e operacionais. É o que os portugueses esperam e merecem depois de uma situação desta gravidade. É definitivamente necessária uma séria reorganização do espaço florestal que reduza a probabilidade e gravidade deste tipo de situações. Essa reorganização deve partir do Estado e não dos particulares, que em geral não têm capacidade económica para fazer face ao que é necessário. Aliás, no ano passado, um dos piores incêndios aconteceu numa mata propriedade do Estado, o Pinhal d’El-Rei, plantada há sete séculos na região de Leiria. Quanto aos meios aéreos e terrestres disponíveis, estão longe de ser os mais adequados, segundo as opiniões dos especialistas nacionais e estrangeiros. Não faz sentido por em risco as vidas de quantos combatem no terreno, e não lhes dar as armas necessárias! Apelo também a uma mobilização dos jovens, que devem ser sensibilizados para esta grave questão e que poderiam dar o seu contributo. Na ausência do serviço militar obrigatório, os jovens deveriam ser incentivados para uma maior participação cívica sendo preparados para ajudar os que combatem estas catástrofes, e outras que poderão acontecer. A generosidade e coragem dos jovens levá-los-á a participar com entusiasmo em iniciativas destas. Considero a bem dos portugueses e de Portugal que esta situação seja definitivamente encarada como uma das prioridades do país.
D. Duarte, Duque de Bragança Santar (Nelas), 9 de Agosto de 2018 Esclarecimento
No passado dia 25 de
Maio, a Revista Flash publicou um artigo com o título: Sem papas na língua, D.
Duarte critica Meghan: “Deve ser complicado ver a mulher na cama com outro”.
Esse artigo, foi realizado com base numa entrevista concedida pelo Duque de
Bragança ao jornal online Observador, mas com frases truncadas e retiradas do
seu contexto, tendo por objectivo passar uma imagem de intolerância e retrógrada. O referido artigo tem
por base um título que associa uma resposta dada a uma pergunta que nada tinha
a ver com Meghan Markle, Duquesa de Sussex. A partir desse título truncado, a
revista Flash utiliza uma série de frases descontextualizadas da entrevista com
o objectivo de passar uma imagem distorcida do Duque de Bragança. Essa situação pode ser
facilmente comprovada lendo com atenção a entrevista ao Observador (https://observador.pt/especiais/e-d-duarte-estaria-preparado-para-ter-uma-nora-de-hollywood-absolutamente-nao/).
Em toda a entrevista o
Duque de Bragança defende que hoje em dia o valor fundamental é a democracia e
que em toda a Europa os casamentos reais demonstram essa realidade dos nossos
dias. Lamenta-se o conteúdo da
referida notícia, que é sensacionalista e que faz uma truncagem de frases da
referida entrevista ao Observador de uma forma totalmente irresponsável,
manifestando vontade deliberada de prejudicar o bom nome do Duque de Bragança.
Lisboa, 28 de Maio de
2018 Mensagem
de S.A.R., o Senhor dom Duarte de Bragança, lida a 9 de Abril 2018 na Igreja de
Twickenham na inauguração do memorial de S.M. o Rei Dom Manuel II.
Message from H.R.H. Dom
Duarte, Duke of Braganza, and Head of the Portuguese Royal House.
The Duchess of Braganza
joins me in extending our heartiest congratulations and good wishes on the
occasion of the unveiling of these two fine memorial windows. This is the first memorial
to the Portuguese fallen of the Great War in Britain and the first to the late
King Manuel II. Both windows serve as timely reminders of the endurance of our
two peoples and their continued wish to celebrate and promote what is the
oldest continual diplomatic alliance in existence between two countries in the
world today. An alliance dating back to
the signing of the Treaty of Windsor in 1386 and one that ever since has
remained in intact and impressively withstood the passage of time.
As a result of Portugal's
involvement in the First World War, between 1916 and 1918 more than 100,000
Portuguese soldiers went to war and nearly 12,000 men died with thousands of
others wounded or reported missing. This
memorial window serves as a poignant testament of their sacrifice in the cause
of freedom and democracy.
King Manuel II played an
important part in maintaining the Anglo-Portuguese Alliance whilst on the
Throne and when in exile. He supported Portugal’s alignment with the Allies in
1916. During this time, Dom Manuel placed himself at the service of the British
Red Cross and wearing the uniform of a British Army Officer, he started touring
hospitals throughout the country. The King was assiduous in his concern for the
victims of the War as the second memorial window reflects so vividly.
During his exile, King
Manuel became a much loved and respected parishioner of St James’s Church in
Twickenham where he worshipped for many years.
On my recent visit to the church I was delighted to see how the parish
continues to value and promote its relations with Portugal and my Family and I
would like to express my sincere thanks to the Rev. Fr. Ulick Loring, his
parish council and to all his parishioners for their continued efforts to
uphold the memory of the Portuguese in Britain.
This parish has become a
treasure trove to this relationship. A study of the other church windows, the
nearby hall, the organ, wall plaques and several silver items donated to the
parish by His late Majesty stand as a reminder of this. This new window in honour of my Cousin is a
welcomed edition and illustrates the affection King Manuel was held in locally
having lived for 22 years in the Borough until his untimely death in 1932 aged
just 42.
When the late king's body
was returned to Lisbon and accorded a State Funeral by the republican
government in Portugal it was very touching for my Family to note that locally
the same respect was shown by your Borough who had nearby roads named bearing
witness to this connection such as Manoel Road, Lisbon Avenue, Augusta Road and
Portugal Gardens.
As Patron of the Portuguese
Centenary Appeal I look forward to the next steps of this initiative namely the
erection of a statute of King Manuel. This will highlight once again the Borough’s
connection to my family and the important role the London Borough of Richmond
upon Thames continues to play in the centuries old story of the
Anglo-Portuguese alliance. ESCLARECIMENTO Face a vários artigos e fotos a circular na Internet sobre a Concessão do Título de "REAL" ao "Club de Regatas Vasco da Gama", o Secretariado da Casa Real Portuguesa por este meio esclarece que o Senhor Dom Duarte de Bragança não encarregou ninguém de entregar, a esse histórico clube, o Alvará Régio, no passado dia 21 de Agosto de 2017. Esse Alvará foi enviado por correio, directamente para o Presidente do Clube para ser sido lido pelo próprio Presidente durante a Assembleia - Geral.
O Secretariado ComunicadoEm visita de trabalho ao interior de Timor-Leste, só tardiamente tive conhecimento dos incêndios que destruíram tantas vidas e bens na região de Leiria. Com a minha Família peço a Deus que acompanhe as Almas das vítimas e dê esperança aos sobreviventes. Mas depois da ajuda imediata a quem precisa, teremos que tomar, com conhecimento científico e coragem política, as medidas necessárias para combater eficazmente estas tragédias que todos os anos atingem as populações e destroem as nossas florestas. Há anos que são conhecidas as causas e as soluções, mas as medidas de fundo não são aplicadas… O combate continua a ser heroicamente conduzido pelas nossas Corporações de Bombeiros, enquanto a maioria se lamenta mas não atua. Temos a obrigação de agir já, com iniciativas cívicas e políticas, práticas e eficientes. É preciso convencer os Governantes, por nós eleitos, a acabar com este estado de desordem do território e de abandono do mundo rural, bem como de frequente impunidade dos criminosos. Nós somos capazes de grandes feitos perante situações dramáticas; desta vez a morte e sofrimento de tanta gente não pode ser em vão! Dom Duarte de Bragança Dili, 18 de Junho de 2017 ComunicadoO Gabinete de S.A.R. o Duque de Bragança cumpre o triste dever de comunicar a morte de Sua Alteza o Senhor Dom Henrique de Bragança, Infante de Portugal e Duque de Coimbra, no dia 14 de Fevereiro de 2017. A urna chegará a S. Vicente de Fora, quinta-feira, dia 16 de Fevereiro, pelas 16h00, sendo a Missa de Corpo Presente celebrada pelas 19h30. Na sexta-feira, dia 17 de Fevereiro, será celebrada Santa Missa às 10h00 no mesmo local, com saída para Santar, Concelho de Nelas, onde haverá Missa na Igreja da Misericórdia pelas 16H00. A Missa de Sétimo dia será na Igreja da Encarnação, em Lisboa, na próxima terça-feira, dia 21 de Fevereiro, às 19h00. No Porto, será celebrada Santa Missa na Igreja São José das Taipas, hoje, dia 20 de Fevereiro, às 19h00. A Missa de mês será na Igreja da Encarnação, em
Lisboa, dia 14 de Março, às 19h00.
Carta de Direito de Resposta de S.A.R. Dom Duarte de Bragança
Exmo. Senhor Paulo Sérgio dos Santos Director da Revista Nova Gente Ao abrigo do direito de resposta previsto na Lei de Imprensa (art. 24.º), impõe-se a publicação, com destaque igual à notícia D. Duarte tem hipoteca no BES – Casa de dois milhões responde por dívida de 25 milhões, publicado na revista Nova Gente, na edição de dia 20 de Outubro de 2014, bem como na sua edição online. Porque foram objecto de referências directas, que afectam a minha reputação e boa fama, para além de terem sido feitas referências totalmente erradas, vêm o visado esclarecer o seguinte: 1. Não existe nem nunca existiu uma hipoteca sobre a minha casa de Sintra com um valor de 25 milhões de euros. Existiu um erro por parte do Instituto de Registos e Notariados, que já foi corrigido e que pode ser comprovado por um documento oficial remetido pela mesma entidade a mim próprio e à direcção da revista e que anexo. 2. É também totalmente falso que eu esteja a vender a referida casa de Sintra bem como o seu recheio. 3. Lamentamos o comportamento da jornalista da Nova Gente, que contactou o meu assessor de imprensa a questionar sobre a venda da minha casa de Sintra. Essa informação foi prontamente negada. A jornalista realizou nova questão por mensagem telefónica escrita sobre a existência de uma hipoteca de 25 milhões de euros. A jornalista foi prontamente contactada, não respondendo de volta. 4. Assim, lamentamos o conteúdo da referida notícia, que é totalmente falso, bem como a devassa da minha vida particular por parte da revista Nova Gente, que tratou este assunto de forma totalmente irresponsável, manifestando vontade deliberada de prejudicar o meu bom nome. D. Duarte de BragançaOutros Comunicados da Casa RealMorreu a Infanta Dona Maria Adelaide de BragançaA Infanta Dona Maria de Adelaide de Bragança van Uden, nasceu em Saint Jean de Luz, França, a 31 de Janeiro de 1912. Neta do Rei D. Miguel I, exilado desde o final da guerra em 1834, oitava e última filha de Dom Miguel, Duque de Bragança e da Princesa Maria Teresa de Loewenstein- Wertheim-Rosenberg. Com os seus 100 anos de idade, transformou-se com os seus numa testemunha ímpar da História da Europa do séc. XX. Foram seus padrinhos a Rainha Dona Amélia e o Rei D. Manuel II, que há época já viviam no exílio. O seu baptismo surgiu no contexto de um acontecimento há muito esperado, a reconciliação dos dois ramos da Casa de Bragança, o liberal e o legitimista, cujas divergências ideológicas deram origem em 1832, à única guerra civil de Portugal. Com a I Guerra Mundial, juntamente com a sua família, passa fome tal como grande parte da população da Europa. Com o final da guerra em 1918, assiste à chegada dos “barretes vermelhos” numa quinta na Boémia, onde a família vivia na época, propriedade de um tio (príncipe de Loewenstein) sendo tomada pelos comunistas que passados dois meses pedem ajuda aos proprietários por não conseguirem tirar rendimento da sua exploração agro-pecuária. Seguiram-se vários anos de constante mudança de morada, ao sabor das vicissitudes do panorama sócio-económico, período que a seguir à I Grande Guerra não foi fácil, incluindo a brutal desvalorização do marco e a instauração da economia de troca directa. A sua educação foi muito prática. A disciplina que lhe foi incutida no colégio e em casa vieram a revelar-se fundamentais para ultrapassar as privações da II Guerra Mundial. Em Março de 1936, D. Maria Adelaide, então com 24 anos, completou o curso de assistente social, em Viena, fazendo um vasto trabalho de apoio, quer nos bairros pobres da capital austríaca quer nas montanhas. Entretanto, em 1938, quase a terminar o segundo curso – Enfermagem – num dos melhores hospitais de Viena, o Rudolfinerhaus, dá-se o Anschluss. Corria o mês de Março quando as forças nazis entram na Áustria. É o próprio director da escola que a chama e convida a dali retirar-se por já saber que ela não calaria as críticas à anexação. Voltou para Seebenstein, onde a família residia, a Sul de Viena e passa a dirigir a quinta, como técnica agrónoma de reconhecido mérito. A sua oposição a Hitler era convicta desde o primeiro instante, pois Dona Maria Adelaide de Bragança já observara o que se passava em Munique. Foi presa pela primeira vez em 1944, onde teve um tratamento digno, segundo relatos seus, mas mesmo assim passando pela “solitária” e por diversos interrogatórios. Em Lisboa, quando Salazar soube que ela e a sua irmã, duas princesas portuguesas, estavam detidas, mandou de imediato o ministro português em Berlim intervir para obter a libertação. Logo de seguida o chefe do governo mandou emitir os passaportes diplomáticos nacionais para que a família pudesse estar protegida. O irmão de Dona Maria Adelaide, Dom Duarte Nuno de Bragança, arriscava-se a ser chamado para o Wehrmacht, como soldado do exército alemão e Salazar demonstrou rapidamente que não o permitiria. O susto da sua primeira detenção podia ter provocado em Dona Maria Adelaide uma certa contenção, mas aconteceu o oposto. Passado algum tempo integra um grupo de resistência activa ao nazismo, chamado ”O cinco”. Ter nas celas ao seu lado ilustres resistentes já detidos como colaboradores do Conde von Stauffenberg, o autor do atentado contra Hitler, deu-lhe a convicção de trabalhar a sério na resistência. Quando soube que tinha um novo mandato de captura fugiu para Viena, onde se refugiou numa casa semi-destruída por uma bomba. Mesmo assim, a Gestapo encontrou-a, o que significou mais um mês de prisão. Desta vez, ano de 1945, o tratamento foi bastante agressivo, o III Reich já se encontrava cerceado e desorganizado. Muitos dos camaradas de D. Maria Adelaide foram fuzilados, mas os russos entraram na cidade e os nazis fugiram mesmo a tempo. A situação da Infanta era delicada, uma vez que fazia parte dos resistentes não-comunistas (e sim de uma organização católica) e estes resistentes eram mortos ou deportados para a Sibéria. Acontece que a bomba que caíra na sede da Gestapo, destruíra a maioria dos processos de cada detido mas não o dela, e lá continha o relatório minucioso da sua luta para tentar salvar um membro da resistência que era comunista. Logo entenderam que a deviam libertar em agradecimento. Numa cidade devastada, começa de novo a socorrer quem pode, trabalhando como enfermeira na Cruz Vermelha. Aí encontra o jovem estudante de medicina holandês, com quem casaria nesse mesmo ano de 1945, que mais tarde em Portugal viria a ser fundador e director do Instituto Gulbenkian de Ciência e Professor da Universidade Nova. Tornar-se-ia num reputado cientista a nível internacional. Em 1949, pouco antes da abolição da Lei do Banimento da Família Real, pela Assembleia Nacional, vem viver para Portugal, após 115 anos de exílio da sua Família. Tinha 37 anos. Perante a pobreza e doença que encontra na margem sul do Tejo, empenha-se na construção de obras de assistência social, fundando e dirigindo a Fundação de Assistência D. Nuno Álvares Pereira que veio a ter importante papel naquela zona da Outra Banda. Expressou abertamente algumas críticas ao Governo, no sector da assistência social, o que por vezes terá deixado Salazar incomodado, verificada a sua intervenção anos antes para a salvar. Só aos 78 anos se reformou, continuando a ser a grande referência de vida, de grande bravura física e espiritual, em plena Caridade Cristã, para os seus trinta e seis descendentes, entre filhos, netos e bisnetos. Será celebrada missa de 7º Dia, na Igreja do Mosteiro dos Jerónimos, no dia 1 de Março, 5º Feira, pelas 20 horas. Comunicado de S.A.R. Dom Duarte de BragançaAs propostas do nosso Governo para a abolição de Feriados civis e religiosos são uma tentativa para aumentar a produtividade nacional, com o custo de apagar datas evocativas que reconhecem a dignidade, identidade, e individualidade de Portugal. Pelas suas repercussões no futuro, não são conhecidas contas de organismos responsáveis que provem ser este um meio eficaz de o conseguir, mas compreendo a tentação em aumentar tempo de trabalho. Contudo, e tal como afirmei nas celebrações do Dia 1 de Dezembro em Mirandela, é ummau caminho apagar as datas nacionais que a História consagrou. O Dia 1 de Dezembro é o mais antigo feriado cívico português, que une toda a Nação Portuguesa, em torno da sua Bandeira, do seu Hino, da sua História e cuja Instituição Histórica evoca a Restauração da Independência contra a subjugação do nosso país a exigências externas. O 10 de Junho começou por ser Dia de Camões, e afirmação da nossa Língua e Cultura e tornou-se em afirmação de Portugal e das Comunidades Portuguesas e celebração dosEncontros Nacionais de Combatentes, de cuja Comissão de Honra me orgulho de fazer parte. Num cenário de não poder respeitar as duas datas, opto por manter o 1º. de Dezembro, porque para além do seu próprio significado, haveria oportunidade para honrar os Combatentes que ao longo dos séculos o tornaram possível, invocar a Cultura que Portugal soube, por isso, edificar e homenagear as Comunidades que nos continuam no mundo. Difícil seria apelo de igual abrangência no 10 de Junho. Os feriados não pertencem aos Governos mas sim aos Povos e no grave transe queo nosso país atravessa, com acentuada crise de princípios, não se afigura útil eliminar datas que são de reconhecimento da nossa História e dos nossos valores quase milenares, afirmados por gerações sucessivas de Portugueses desde o 5 de Outubro de 1143. Dom Duarte de Bragança Sintra, 21/12/2011 «Em face de diversas notícias divulgadas em diferentes orgãos de comunicação social , algumas delas atentatórias da dignidade e do bom nome do Senhor Dom Duarte de Bragança, vem o seu Secretariado esclarecer o seguinte: 1- Não existe qualquer sentença de condenação do Senhor Dom Duarte de Bragança ao pagamento de 100.000 €, nem existe qualquer sentença ordenando a penhora de bens da sua propriedade para garantia do pagamento dos referidos 100.000 €. 2- Corre os seus termos no 1º Juízo do Tribunal do Comércio de Lisboa a acção nº 93/07.0TYLSB, na qual, com base no registo de marca nacional nº 366085 e de logotipo nº 5694, é pedido que o Senhor Dom Duarte seja impedido de utilizar símbolos, ou semelhantes, com as insígnias usadas pela associação denominada Ordem de São Miguel da Ala 3- Tal pretensão foi contestada pelo Senhor Dom Duarte e a acção em causa aguarda, desde 2009, que seja proferido despacho saneador. Assim, a referida acção ainda não teve julgamento nem foi proferida qualquer sentença a esse respeito. 4- Por apenso a esta mesma acção foi instaurado um procedimento cautelar no qual foi proferida uma decisão – necessariamente provisória e meramente destinada a garantir o efeito útil de qualquer sentença que vier a ser proferida no processo principal - ordenando aos requeridos que se abstivessem de utilizar sinais idênticos ou confundíveis com aquelas marca e logotipo e estipulando, para a hipótese de atraso no cumprimento da decisão, uma sanção pecuniária compulsória de 200,00 € diários. 5- Posteriormente a esta decisão, datada de 23 de Outubro de 2009, não foi proferida qualquer outra decisão judicial sobre o assunto. 6- Enquanto aguarda serenamente a sentença a ser proferida no processo principal, o Senhor Dom Duarte de Bragança respeitou a decisão proferida no procedimento cautelar, abstendo-se imediatamente da utilização dos sinais distintivos em questão. 7- Carece, assim, de qualquer fundamento o requerimento executivo apresentado, bem como a penhora dos bens divulgada, pelo que foi oportunamente apresentada uma oposição à execução, aguardando-se decisão judicial sobre a mesma. 8- Todas as outras questões relacionadas com a divulgação e o conteúdo das notícias em causa serão, a seu tempo, encaminhadas para sede própria.»
Lisboa, 11 de Junho de 2011 O Secretariado da Casa Real Mensagem de S.A.R. Dom Duarte de Bragança ao Professor Carlos Queiróz(por ocasião do Campeonato Mundial de Futebol na África do Sul)Senhor Prof. Carlos Queiróz,
Em vésperas de exigências ainda maiores, queria saudá-lo, e a todos os Jogadores e Dirigentes pelo desempenho que tiveram desde a fase de apuramento até á recente qualificação para os oitavos de final. Foi difícil, mas o empenho, a vontade e a qualidade que já evidenciaram, são estimulo e confiança para tudo o que virá. Com fé , coragem e a alegria de bem cumprir, estou certo de que estaremos aptos para enfrentar os obstáculos que se nos depararem. A começar já amanhã, assim acredito. Lisboa, 28 de Junho de 2010 Dom Duarte de Bragança
Comunicado de S.A.R. Dom Duarte de BragançaFoi-me apresentada uma Petição relativa à realização de uma Convenção Monárquica; recebi-a com gosto, como sempre recebo todos os apelos de quem promove os valores e os interesses de Portugal. Creio que é um contributo interessante e que comprova a existência de correntes de opinião preocupadas com esta temática, como tenho verificado nos encontros havidos durante as minhas deslocações por todo o país, a convite de Câmaras Municipais e outras instituições. Creio que a Causa Real - a única organização política monárquica com legitimidade oficial, e por mim reconhecida como tal - encontrará aqui um estímulo para organizar, em tempo útil, jornadas de reflexão, abertas a todos quantos tenham verdadeira lealdade à Instituição Real, sobre uma transição democrática para a Monarquia, e que acolha uma inequívoca e maioritária expressão da vontade de todos os portugueses. Sintra, 30 de Janeiro de 2010 Dom Duarte de Bragança ![]() Esclarecimento a propósito das comemorações da república
Tenho verificado que algumas pessoas ficaram perturbadas com o texto publicado pela Agência Lusa, após a conversa que tive com uma simpática jornalista durante o “Almoço dos Reis “ em Santarém. Gostaria de lembrar que esse texto é um resumo da conversa e que necessariamente omitiu uma parte das minhas afirmações. Por isso talvez não se perceberá tão facilmente a sua ironia … Obviamente que nunca faria um elogio das actividades terroristas, sejam as da Carbonária no séc. dezanove ou as actuais! Por isso, e considerando que os militantes da Carbonária foram os mais dedicados, generosos e consequentes elementos da revolução de 1910, segundo historiadores republicanos (Prof. Fernando Rosas, etc.), as homenagens previstas para este ano deveriam principalmente ser-lhe dedicadas. O que deveria levantar problemas a quem condena o terrorismo. Esta a subtileza que a jornalista eventualmente não entendeu! É verdade que eu afirmei respeitar as pessoas que são capazes de dar a vida em defesa dos seus ideais, mesmo quando esses ideais não coincidam com os meus. Não posso aceitar é que se gaste uma fortuna paga pelos nossos impostos a homenagear duvidosos ideais que redundaram em bombas e crimes que ajudaram a mergulhar o país numa crise política e social gravíssima. Os que derrubaram a monarquia, perseguiram duramente não só os monárquicos, mas também a Igreja, os socialistas e sindicalistas, os movimentos operários, etc. E para além de provocarem muitas mortes, ainda precipitaram a nossa juventude na Primeira Guerra Mundial, onde muitos milhares morreram ou ficaram estropiados, num conflito que não nos interessava e para o qual foram enviados sem preparação e equipamento adequado. Em cem anos de república Portugal viveu mais de metade em regime de ditadura ou falsa democracia, para finalmente chegar à situação de atraso crónico em que nos encontramos hoje na opinião de técnicos responsáveis. Será que estes resultados merecem que se gastem 10.000.000 de euros para os glorificar? Julgo que os portugueses deveriam ser consultados sobre a oportunidade destes gastos festivos. Foi isso que tentei explicar … Dom Duarte ![]() ![]() |