por Luis Lavradio, em 21.03.14 Numa
entrevista ao Diário de Notícias ontem, S.A.R. o Duque de Bragança realçava, e
bem, a ubiquidade da corrupção e as suas consequências nocivas à nossa
sociedade. Se é incontestável que a grande maioria dos nossos governantes,
independentemente da suas capacidades pessoais, é honesta e bem-intencionada,
concorde-se ou não com a sua política, é igualmente indiscutível que há uma
minoria que abusa da sua posição descarada e impunemente, quer em mérito
próprio quer por objectivos menos claros. A forma como o faz sugere uma extensa
rede de interesses obscuros, e transmite uma exemplo de facilitismo e
impunidade, un cancro rapidamente espalhado por quem não entende estar a ser
profundamente desrespeitado. Refere também o Senhor Dom Duarte estudos
internacionais que poriam Portugal ao nível da Dinamarca não fosse este
problema endémico à nossa realidade republicana. Acrescenta ainda que no caso
dos países europeus com chefias de estado independentes (as monarquias
modernas), os níveis de corrupção são menores. ![]() Dos cinco
países com maior transparência, que demonstram um maior respeito pelos seus
concidadãos, quatro são monarquias constitucionais. Dos primeiros 10, sete são
monarquias. Mais notável é o facto de todas as monarquias ocidentais -
com a excepção de uma - estarem entre os 20 países menos corruptos a nível
mundial. A monarquia funciona. |
<<< Back |