A Alma Portuguesa Já dizia Fernando Pessoa, e D. Duarte secunda: “ A minha pátria é a língua portuguesa”. Ele vê numa futura “união lusófona” uma espécie de Commonwealth a falar português, “um dos caminhos que Portugal devia percorrer”. Não crê que a existência do país seja um problema: “Onde houver alma portuguesa, Portugal existe”, garante o duque de Bragança. Lembrando que há povos com “uma identidade cultural fortíssima”, apesar de nunca terem sido “um país” (os ciganos ou os curdos, para citar dois exemplos, contibua obviamente a preferir “ter um país completo, como temos há 900 anos e que temos obrigação de transmitir aos nossos descendentes. Não temos direito de destruir essa pátria – pela qual os nossos antepassados lutaram e morreram – por incompetência, inépcia ou projetos políticos absurdos”, alerta. E há riscos disso? Há, claro que sim, responde. Há risco no facto de existir “uma enorme ignorância em relação à nossa história e cultura, que tem sido mal ensinada… não sei se de propósito”. Há risco quando se considera “que o projeto europeu é um projeto de dissolução das nações dentro de uma república europeia”. Há risco, afirma com ímpeto politicamente incorreto, quando “muitos totos iberistas contunuam a pensar que seríamos mais felizes se governados pelos espanhóis”. Não tem dúvidas que “alguns políticos sentem vergonha de serem portugueses”. E deixa a pergunta, na presunção de que “para se ter uma união forte de nações verdadeiramente silidárias é preciso que cada uma goste de si própria, tenha orgulho em si própria”: “Como podem esses políticos ser bons europeus?” |
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