''A nossa História não nos ensina a ter orgulho no país'' DIÁRIO DE VISEU de 19 de Abril de 2010
![]() D. Duarte Pio de Bragança, deixou bem vincado na sua passagem pelas tertúlias do Casino, na Figueira da Foz, que continua a ser uma personalidade que não defrauda os valores da Nação e numa altura em que se comemora o centenário da República, diz que "não faz sentido fazer grandes comemorações" classificando-as, por outro lado, de "propaganda republicana primária", contestando o custo de 10 milhões de euros das iniciativas programadas para celebração da efeméride.
"Não percebo como é que o país aceita impávido e sereno que 10 milhões de euros sejam gastos sem concursos, de uma maneira puramente arbitrária, não se sabe bem em quê", disse.
Ainda sobre este assunto, sugeriu que dos 10 milhões de euros, um milhão fosse gasto na "reposição dos factos e da verdade histórica", sobre o período final da monarquia e o início da República. Os restantes nove milhões, defendeu, devem ser utilizados para "acções sociais úteis" e não "desperdiçados em propaganda política inútil".
"O Instituto Camões para toda a sua acção de promoção da língua portuguesa no estrangeiro não tem 10 milhões de euros", ilustrou, ao mesmo tempo que defendeu uma "verdadeira revolução cultural" contra os "absurdos" programas escolares, classificando de "mentira" a História de Portugal que se ensina nas escolas. "Tenho muitas vezes de explicar [ao filho Afonso] que o que ensinam no programa oficial [de História de Portugal], a maior parte é mentira".
Em resposta a uma pergunta da jornalista Fátima Campos Ferreira, anfitriã do "125 minutos com...", sobre o acompanhamento escolar do filho, D. Duarte acrescentou que a História de Portugal retratada nos manuais escolares "é propaganda política". "São francamente anti- portugueses, em geral", continuou, acrescentando que dá a ideia que "há o objectivo de provar que Portugal não tem razão de ser, não é viável como País.
Estão a preparar tudo para entregar [Portugal] a Espanha Domingos Silva |
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